A mulher e o Automobilismo 🚥
- Alpha Scuderia
- 21 de mai.
- 1 min de leitura
Durante décadas, o ronco dos motores foi considerado um som exclusivamente masculino. O automobilismo, um dos esportes mais desafiadores e perigosos do mundo, sempre foi dominado por homens — mas isso nunca significou que as mulheres não tinham espaço para acelerar, competir e vencer.
A verdade é que, ao longo da história, muitas mulheres ousaram desafiar os status, quebrar barreiras e provar que pista e velocidade não têm gênero.

Nomes como Maria Teresa de Filippis, primeira mulher a correr na Fórmula 1 na década de 1950, abriram caminhos em um ambiente extremamente limitado e fechado. Na sequência, vieram outras pioneiras como Lella Lombardi, que até hoje é a única mulher a marcar pontos em uma corrida oficial de Fórmula 1.
Nos tempos atuais, o cenário começa, lentamente, a se transformar. Categorias como a F1 Academy, criada exclusivamente para mulheres, visam desenvolver talentos femininos e preparar as pilotos para chegarem às categorias principais do automobilismo mundial.
O que se vê hoje é uma nova geração de meninas apaixonadas por velocidade. Projetos educacionais, equipes escolares como as que participam do F1 in Schools, e iniciativas como a Girls on Track, da FIA, incentivam garotas a entrarem não só como pilotos, mas também em áreas técnicas, de engenharia, design, marketing e gestão no automobilismo.
O automobilismo está deixando de ser um território de poucos para se tornar um espaço mais inclusivo e representativo. Quando uma mulher ocupa um lugar no grid de largada, ela não está apenas competindo; ela está quebrando estereótipos, abrindo portas e mostrando para o mundo que competência não tem gênero.
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